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Meninada aprende a enfrentar o Aedes aegypti

Palestras em escolas e orientação a estudantes são alguns dos caminhos do GDF no combate à dengue


Ensinar crianças e adolescentes é um dos caminhos que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem seguido para doutrinar os adultos sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika. Nessa quarta-feira (20), técnicos da Secretaria de Saúde (SES) estiveram no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 13 de Boa Esperança, em Ceilândia, orientando meninos e meninas do sexto ao nono ano a evitar água parada em pneus – bem como em pratinhos de plantas, latinhas e quaisquer lugares que possam atrair o mosquito –, destruir os criadouros do inseto e a identificar os sintomas da doença.

Na semana do aniversário de 62 anos de Brasília, o CEF 13 Boa Esperança completou 50 anos. Diretor da escola, Jordânio Vital aproveitou as celebrações com os alunos para promover a palestra sobre o combate à dengue. “Estabelecemos uma boa parceria com a unidade de saúde, o que tornou possível esse bate-papo do enfermeiro com os alunos”, explicou.

Conscientização

Apresentador da palestra, o enfermeiro Agostinho Júnior lembrou: “Educar adultos é mais difícil, por isso é importante conscientizar os estudantes a serem os fiscais da própria família e dos seus vizinhos”.

Durante cerca de 30 minutos, o enfermeiro Agostinho Júnior, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 13 do Núcleo Rural Boa Esperança, falou aos estudantes com idade entre 11 e 17 anos.

Com linguagem coloquial e acessível ao grupo, ele explicou que até uma tampinha de garrafa é capaz de acumular água e virar criadouro dos ovos do mosquito, lembrando o fato de que a higiene no quintal de casa é uma maneira de evitar a doença. “Educar adultos é mais difícil, por isso é importante conscientizar os estudantes a serem os fiscais da própria família e dos seus vizinhos”, disse ele.

 

“Os mais jovens são o nosso elo mais forte, por terem uma facilidade maior de absorver novos conhecimentos e passá-los adiante” – Sandra Araújo, diretora regional de Atenção Primária à Saúde

 

A aluna do oitavo ano Maria Clara Valadares, 13 anos, contou que seu irmão já teve dengue e se sentiu muito mal com as dores no corpo e de cabeça causadas pela doença. Ela garante que já estava atenta a não deixar água limpa acumulada em pratinhos de plantas e vasos, mas se comprometeu a redobrar a atenção. “Vou chegar em casa e fazer uma inspeção no quintal”, afirmou.

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