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Gravidez entre jovens: DF é unidade da federação com menor índice de mulheres com até 20 anos que tiveram filhos, diz IBGE

Dados analisam nascimentos que ocorreram em 2021


O Distrito Federal é a unidade da federação com menor índice de mulheres até 20 anos de idade que tiveram filhos. Os dados são da Pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que analisou os nascimentos no Brasil em 2021.

De acordo com a pesquisa:

EM BRASÍLIA: 8,7% das 37.907 mulheres que deram à luz em 2021 tinham menos de 20 anos
NO ACRE (que lidera o ranking): 22,1% das 14.783 mulheres que tiveram filhos em 2021 tinham menos de 20 anos (veja gráficos mais abaixo).
As regiões Norte (19,6%) e Nordeste (16,1%), segundo o estudo, têm os maiores percentuais de nascimentos gerados por mulheres jovens. Em seguida, estão o Centro-Oeste (12,9%), o Sudeste (10,4%) e o Sul (10%).

“As diferentes regiões do Brasil expressam realidades peculiares e desiguais entre si, não só em termos sociais e econômicos, mas também demográficos”, diz o IBGE.

Estados em que mais de mulheres com menos de 20 anos tiveram filhos em 2021 (%)

Acre: 22,1
Maranhão: 20,5
Amazonas: 20,38
Fonte: IBGE
Unidades da federação com menores índices de gravidez entre jovens
Estados em que menos de mulheres com menos de 20 anos tiveram filhos em 2021 (%)
Distrito Federal: 8,67
São Paulo: 9,3
Santa Catarina: 9,07

O IBGE destaca que no ano 2000, mais de 54% dos nascimentos eram de crianças geradas por mulheres com idade entre 20 e 29 anos. Em em 2021, a participação do grupo de mães nessa faixa etária caiu para 49,1% dos nascimentos. Ao mesmo tempo, o índice de mulheres com idade entre 30 e 39 que tiveram filhos passou de 22% para 33,8%.

Aumentam óbitos e caem nascimentos

A pesquisa mostra ainda que, em 2021, o número de mortes cresceu 18% em 2021, se comparado com o ano anterior. Segundo o IBGE, foram cerca de 270 mortes a mais do que em 2020. Além disso, o número de nascimentos caiu 1,6%, o que simboliza uma redução de 43 mil partos. O resultado, segundo o IBGE, é reflexo da pandemia de Covid-19.

“A pandemia de Covid-19 mexeu muito com a parte demográfica do país. Quando a demografia faz seus estudos, desenvolve projeções baseadas em um cenário mais ou menos estável. Mas o número de nascimentos ficou muito abaixo do que a própria projeção do IBGE indica e o número de óbitos, muito acima”, diz a gerente da pesquisa Klívia Brayner.

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