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Blefaroplastia é a cirurgia facial mais realizada no Brasil

Além da estética, o procedimento pode melhorar a visão em casos graves de excesso de pele nas pálpebras


De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a blefaroplastia está em alta, sendo o procedimento cirúrgico mais realizado tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Em 2022, foram realizados 201.396 procedimentos no Brasil, 104.214 nos EUA, totalizando 1.409.103 ao redor do mundo. Esses números destacam a técnica como uma das intervenções estéticas mais populares, superando até mesmo a abdominoplastia e a rinoplastia.

Com o intuito de rejuvenescer o olhar, o procedimento consiste na retirada do excesso de tecido ao redor das pálpebras e pode ter finalidade estética e funcional. Segundo Fernanda Fayad, médica oftalmologista e especialista em plástica ocular do CBV- Hospital de Olhos, a blefaroplastia pode ser realizada tanto nas pálpebras superiores quanto nas inferiores.

“A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que visa melhorar a aparência das pálpebras superiores, inferiores ou ambas. Durante o processo, os tecidos perioculares como o excesso de pele, músculo e bolsas de gordura podem ser removidos, reinseridos ou remodelados para restaurar a juventude e a vitalidade ao redor dos olhos. Este procedimento não só pode rejuvenescer a aparência facial, mas também pode melhorar a visão em casos de excesso de pele que interferem no campo de visão”, explica a médica.

Ela destaca que técnicas avançadas incluem procedimentos que fortalecem músculos e ligamentos, além de remodelar estruturas por meio de suturas especiais, conhecidas como blefaroplastias estruturadas.

“O objetivo da cirurgia é proporcionar um resultado estético natural, preservando as funções palpebrais e respeitando a individualidade de cada paciente”, afirma a médica do CBV-Hospital de Olhos.

De acordo com a especialista, não há uma idade específica para se submeter à blefaroplastia, pois o envelhecimento facial varia de pessoa para pessoa. No entanto, geralmente os pacientes consideram esse procedimento a partir dos 35 anos, quando começam a notar sinais de flacidez e excesso de pele ao redor dos olhos. O mais importante é avaliar cada caso individualmente e considerar a saúde geral do paciente, bem como suas expectativas e objetivos estéticos.

Fernanda Fayad também menciona que, atualmente, existem tecnologias de rejuvenescimento ocular sem necessidade de cirurgia invasiva, como a radiofrequência com multiagulhas, que pode ser realizada em consultório com anestesia local tópica, proporcionando rejuvenescimento das pálpebras e tratando a flacidez ao redor dos olhos. “É importante consultar um especialista qualificado para discutir as opções disponíveis e determinar o melhor plano de tratamento para atender às necessidades e objetivos individuais de cada paciente”, afirma a oftalmologista.

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