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Inscrições abertas para oficina de dança afro-contemporânea

Projeto tem capacidade para atender, gratuitamente, 60 jovens de São Sebastião, Itapoã e Varjão; aulas começam no dia 11


Aulas serão ministradas por professores brasileiros e de Angola | Foto: Divulgação

O Conexão África se apresenta em três ciclos. O primeiro, nos dias 4 e 5, ofereceu aulas experimentais e contemplou moradores das três cidades. A segunda etapa vai atender jovens a partir dos 16 anos, inclusive surdos e mudos. Pessoas em vulnerabilidade econômica ou sexual terão prioridade. Além disso, 50% das vagas serão destinadas aos que se declaram negros. Cada uma das três regiões administrativas poderá ter até 20 participantes – todos receberão R$ 50 para gastos com o transporte. As inscrições deverão ser feitas neste site.

Seleção levará em conta os critérios de engajamento, criatividade, expressão corporal e frequência

Seleção

Com um total de 48 horas de aulas, entre os dias 11 e 24 deste mês, a oficina será ministrada por professores angolanos e brasileiros. Ao final, 20 jovens serão escolhidos para o terceiro e último ciclo do projeto, que culminará com a apresentação de um espetáculo. “Engajamento, criatividade, expressão corporal e frequência estão entre os critérios levados em consideração na seleção”, pontua o realizador do Conexão Africana, Sérgio Bacelar.

A etapa final do Conexão Africana será conduzida pelo coreógrafo e bailarino moçambicano Idio Chinchava. As aulas estão marcadas para o período entre 9 e 29 de abril, em São Sebastião. “Cada um dos 20 selecionados receberá uma ajuda de custo no valor de R$ 250”, informa Bacelar. “Esse incentivo, a própria realização do projeto… o grande mérito disso é do FAC, que possibilitou a concretização da oficina de dança”.

Em dez dias de inscrições abertas, a iniciativa já recebeu 40 pedidos. Para Bacelar, o número mostra a conexão das três regiões com os ritmos apresentados pelo projeto. “São cidades com uma grande população negra, e queremos trabalhar essa ponte, esse elo, entre a dança africana e as questões relacionadas à negritude”, observa. “Acredito que o Conexão África traz ainda a possibilidade de abrir portas, de oferecer novas vivências”.

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